Home

A business that provides essay writing services can assign your assignment to an experienced writer in accordance with the academic degree you have. Additionally, they provide editing services and free plagiarism tests.If you are online essay writing help, it’s likely that you are going to need to do a fair amount of research.The top reviews have a experience and have excellent ratings on third-party feedback aggregators such as SiteJabber and TrustPilot. Students and essay buyers trust these sites because of their openness regarding reviews.

O DIÁCONO PERMANENTE NA IGREJA CATÓLICA

“Com o sacramento da ordem por instituição divina, alguns dentre os fiéis, mediante o caráter indelével com o qual são marcados, são constituídos ministros sagrados; isto é, aqueles que são consagrados e destinados a servir, cada um no seu grau, com novo e peculiar título, o povo de Deus.” (…)

“Aqueles que são admitidos na ordem do episcopado ou do presbiterato recebem a missão e a faculdade de agir na pessoa de Cristo Cabeça; os diáconos, ao invés, estão habilitados a servir o povo de Deus na diaconia da liturgia, da palavra e da caridade“.

Código de Direito Canônico, Artigos 1 e 2, Can. 1008 e 1009.

DIACONATO

O Novo Testamento registra que a situação dos diáconos apareceu pela primeira vez na igreja de Jerusalém. Nos Atos 6:1-6, as viúvas helenistas estavam sendo colocadas em segundo plano na distribuição diária, implicando em justa reclamação. Era portanto, necessária a tomada de uma providência para resguardar a tranquilidade entre os seguidores do caminho.

A inspiração do “Espírito Santo sugeriu um método pelo qual os apóstolos poderiam ficar isentos da tarefa

de repartir com os pobres ou tarefas similares, pois deviam ser deixados livres para pregar a Cristo.” Nesta decisão surgiu o ofício do diaconato. “Sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria”, foram escolhidos para auxiliarem os apóstolos. A decisão agradou a igreja. Após a imposição das mãos, saíram eles para cumprir sua função. Sabemos que fizeram um bom trabalho pelos resultados que se seguiram: “crescia a palavra de Deus e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos, também muitíssimos sacerdotes obedeciam a fé” (Atos 6:7).

Em Atos 6:2 temos: “Então os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas”. Aqui encontramos a palavra diakonein que significa “servir”, particularmente “servir as mesas”. Este é o significado original da palavra “diácono”, embora o próprio termo não seja aqui usada.

Observa-se que no novo Testamento a categoria diakonía aparece 34 vezes, e a forma verbal diakonéo, “servir”, 37 vezes, e a expressão diáconos, 29 vezes. Assim, num sentido amplo o termo diáconos é utilizado:
1) O “servo” de um rei (Mateus 22:13);
2) Ministros (Romanos 13:4; literalmente “diáconos de Deus”, isto é, aqueles através dos quais Deus leva avante sua administração na Terra);
3) Paulo e outros apóstolos (1 Coríntios 3:5; 2 Coríntios 6:3; 1 Tessalonicenses 3:2);

4) Professores da religião cristã (chamados “diáconos de Cristo” em 2 Coríntios 11:23; Colossenses 1:7; 2 Timóteo 4:6);
5) Cristo, chamado de “ministro da circuncisão” (literalmente, “diácono” – Romanos 15:8), como dedicando-se para a salvação dos Judeus;

No contexto técnico de um “cargo da igreja cristã” a palavra diakonos só aparece duas vezes no Novo Testamento, em Filipenses 1:1 e em 1 Timóteo 3:8-13.

Em regra é aceito que a origem do diaconato se deu com a escolha dos “sete” como auxiliares dos apóstolos. Entretanto, não podemos saber com precisão qual era especificamente o trabalho desses servidores. As igrejas primitivas eram sociedades de caridade, atendendo as viúvas e órfãos; dispensando hospitalidade aos estrangeiros e atenção as necessidades dos pobres e dos doentes.

A escolha dos sete, possibilitou os apóstolos um maior tempo livre para ficarem no trabalho especial de ensinar a verdade, sem excluir aos diáconos o dever de ensinar a fé. Ao contrário, foram amplamente qualificados para instruir a outros na verdade.

Importante destacar dentre as atividades dos diáconos:

a – Promover a paz nas igrejas, o que levou criação do diaconato , como vemos no capítulo 6 de Atos, foi a proteção e a promoção da paz interna na igreja. Evidente que não temos conhecimento de até que ponto a igreja de Jerusalém estava dividida, mas não podemos desconsiderar o incômodo das murmurações das pessoas.

b – Deixar mais tempo aos ministros, vez que em uma igreja crescente como a de Jerusalém, havia muito serviço a ser feito. E nesse contexto, os diáconos foram escolhidos como auxiliares dos apóstolos a fim de que estes pudessem se dedicar mais à oração e ao ministério da Palavra. Ressalta-se que a época a instituição dos diáconos foi deveras necessário numa igreja de organização simples como a de Jerusalém, quanto mais hoje nas grandes Dioceses onde a presença da igreja se faz cada vez mais necessária.

c – Dar um testemunho mais eficaz do poder do evangelho. O plano deu certo, pois “a palavra de Deus crescia, e se multiplicava o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedeciam a fé” (Atos 6:7).

d – Reforçar a liderança e contribuir para sua maior eficiência na igreja local.

A escolha dos sete primeiros levou em consideração alguns critérios importantes, texto de Atos 6:3:

“Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço.”

“Boa reputação”. A palavra grega usada no livro de Atos para “boa reputação” é muito interessante. Quer dizer: “pessoas de quem os homens falam somente coisas boas.” Os homens eleitos para o diaconato devem ser pessoas de boa reputação no consenso popular.

“Cheio do Espírito Santo”. Estar cheio do Espírito Santo é estar completamente entregue à sua direção. Significa sinceridade absoluta, dedicação de corpo e alma. Isto constitui o chamado a uma dedicação total, a uma renúncia completa do próprio eu e de tudo, ante a presença de Deus.

“Cheio de sabedoria”. Este vocábulo no Novo Testamento significa a sabedoria daquele que é dirigido pelo Espírito Santo. Sabedoria aqui não significa que o diácono tem que ser um homem letrado. Na verdade os homens somente escolhem bem quando se entregam para serem dirigidos por Deus.

“Homem de negócios”. A escolha dos primeiros sete indica que eles foram escolhidos pelos apóstolos para uma tarefa específica: “aos quais encarregaremos deste serviço”.

Podemos inferir que no transcorrer da história os diáconos deram prova de sua relevância para a igreja no desenvolvimento os seus objetivos básicos.

Os tempos apostólicos transcorrem e a função do diácono passou a ser ajudar o presbítero nas celebrações e na administração dos sacramentos

Fato a ser considerado que no Concílio de Nicéia (325; can. l8) os poderes dos diáconos foram limitados, e o Concílio de Toledo em 633 e o Sínodo de Trullan em 692 tiveram que salientar sua inferioridade hierárquica ao presbitério. Sua influência diminuiu consideravelmente durante a Idade Média.

O Concílio Vaticano Segundo visou a possibilidade da restauração de um diaconato permanente, ao permitir Bispos em certos casos ordenar ao diaconato homens casados, embora homens jovens ordenados ao diaconato deveriam ainda estar sujeitos ao celibato.

A Arquidiocese de São Luís Maranhão através da iniciativa do Arcebispo D. José Belisário, instituiu o diaconato permanente em 2010, com a formação e ordenação pela escola Diaconal São Francisco de Assis, de 68 diáconos, atualmente, distribuídos nas mais diversas paróquias da Arquidiocese, prestando os mais diversos serviços na dimensão da caridade, da liturgia e da palavra, de acordo com as orientações dos respectivos párocos.